Blog do InfoAmazonia

Arquivo : fevereiro 2015

Rede de sensores vai monitorar qualidade d’água das comunidades na Amazônia
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O primeiro protótipo do sensor de qualidade de água do projeto Rede InfoAmazônia. Foto: Gustavo Faleiros

O primeiro protótipo do sensor de qualidade de água do projeto Rede InfoAmazônia. Foto: Gustavo Faleiros

A plataforma InfoAmazonia foi lançada em 2012 para agregar notícias e dados georeferenciados, utilizando mapas para contextualizar as informações sobre os principais temas dos 9 países da região Amazônica. Ao exibir essas notícias sobre um mapa, a intenção é criar diálogo entre informações científicas e jornalísticas para propiciar ao público elementos a uma reflexão critica sobre os rumos do desenvolvimento no bioma. O trabalho do InfoAmazonia serviu de inspiração a outros projetos ao redor do mundo. Através do Laboratório de Geojornalismo ajudamos a lançar plataformas de monitoramento ambiental na África, Ásia e America Latina. 329


Alertas de desmatamento continuam em alta, diz Imazon
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Texto originalmente publicado no site ((o))eco, por Daniele Bragança

Desmatamento flagrado na Terra Indígena Manoki, em Mato Grosso. Foto: Ibama/MT

Desmatamento flagrado na Terra Indígena Manoki, em Mato Grosso. Foto: Ibama/MT

O Imazon faz o monitoramento independente do desmatamento na Amazônia Legal e divulgou, nesta quinta-feira (12/02), o balanço dos alertas para janeiro de 2015. Os números continuam ruins para a floresta.

Em janeiro foram detectados 288 Km² de perda florestal, contra 109 km² registrados em janeiro de 2014: um crescimento de 169%. Este é o sexto aumento consecutivo na taxa, que vem apresentado tendência de alta desde agosto, o primeiro mês do ano-calendário de medição do desmatamento na Amazônia Legal. O calendário vai de agosto até julho do ano seguinte – neste caso, julho de 2015. 405

Tags : imazon


Assassinato de freira defensora da Amazônia Dorothy Stang completa 10 anos
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por Stefano Wrobleski

Dorothy-Stang1O assassinato de Dorothy Mae Stang completou dez anos. Irmã Dorothy, como era conhecida, morreu em 12 de fevereiro de 2005 aos 73 anos depois de ser atingida por seis tiros dentro de Esperança, uma reserva do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Ativista dos direitos socioambientais, Dorothy pressionou por anos pela criação da área – um modelo de desenvolvimento sustentável da Amazônia. “Ela começou a irritar muita gente com isso”, lembra o Padre José Amaro Lopes de Souza, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que trabalhou com Dorothy por 15 anos.

Os 26 mil hectares que hoje perfazem o local ficam no município paraense de Anapu, a cerca de 600 quilômetros de Belém. Ali, 261 famílias extraem da floresta o que precisam e plantam em até 20% da área, mantendo um compromisso de manter os demais 80%. “A exploração é feita com a preservação da mata. O corte da madeira é feito só em um lugar e não é raso. Quando o agricultor volta para o segundo corte, a mata já está regenerada”, conta Gercino José da Silva Filho, ouvidor nacional agrário desde 1999.

O assentamento das famílias provocou um acirramento dos conflitos fundiários na região, que já eram intensos. Segundo estudo de 1999 do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Pará é um dos estados com o maior número de terras griladas no país, com cerca de 30 milhões de hectares em situação irregular – o que equivale a cerca de um quarto de toda a área do estado, de 124 milhões de hectares. 379


Cinco projetos de lei no Congresso podem afetar negativamente a Amazônia
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InfoAmazonia

por Stefano Wrobleski

Em 2014, protestos de movimentos sociais, como a invasão do Congresso por lideranças indígenas, fizeram com que as discussões parlamentares em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215/2000 fossem sucessivamente canceladas. A matéria, em tramitação na Câmara dos Deputados, retira do Presidente da República a competência pela demarcação de terras indígenas, transferindo-a ao Congresso Nacional. Embora as fortes mobilizações tenham feito com que o projeto fosse arquivado, ele deve voltar à pauta da Câmara em 2015, avaliam organizações não governamentais (ONGs) ouvidas por Infoamazonia. Além da PEC 215, outras quatro matérias podem voltar a tramitar neste ano e, se aprovadas, trazer impactos negativos para a Amazônia.

Em manifestação contra a PEC 215, indígenas tentaram ocupar o Anexo 2 da Câmara dos Deputados. Foto: Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados (16/12/2014)

Em manifestação contra a PEC 215, indígenas tentaram ocupar o Anexo 2 da Câmara dos Deputados. Foto: Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados (16/12/2014)

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