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A ciência engajada na preservação da Amazônia
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Texto originalmente publicado por Vandré Fonseca no OEco

Floresta Estadual de Trombetas faz parte da Calha Norte Paraense. A criação do mosaico de Unidades de Conservação, Quilombos e Terras Indígenas com cerca de 12 milhões de hectares contou com estudos do Imazon. O instituto continua a atuar na região. Foto: David Alves/Arquivo Agência Pará.

Floresta Estadual de Trombetas faz parte da Calha Norte Paraense. A criação do mosaico de Unidades de Conservação, Quilombos e Terras Indígenas com cerca de 12 milhões de hectares contou com estudos do Imazon. O instituto continua a atuar na região. Foto: David Alves/Arquivo Agência Pará.

Manaus, AM — Julho é aniversário do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), uma organização não governamental criada em 1990 para fazer pesquisas que ajudem a proteger a floresta e melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nela. São vinte e cinco anos, desde os primeiros estudos sobre o manejo florestal de baixo impacto, às contribuições que ajudaram na criação de mais de 20 milhões de hectares de Unidades de Conservação na Amazônia, até a criação de um sistema próprio que monitora o desmatamento na Amazônia.

As conversas e preparativos para a fundação do Imazon começaram em 1988. Era uma época de grande pressão ambiental e social sobre a região, com desmatamento acelerado e poucos estudos sobre as transformações da paisagem. Nesse ambiente de crise, o ecólogo americano Christopher Uhl, então pesquisador visitante da Embrapa, viu uma oportunidade de servir à Amazônia.

A criação contou com a parceria de Adalberto Veríssimo e Paulo Barreto, hoje pesquisadores seniores do Imazon, e David McGrath, que se tornou professor na Universidade Federal do Pará (UFPA) e pesquisador Associado do Instituto de Pesquisas da Amazônia (IPAM). Ao longo de duas décadas e meia, segundo o site do instituto, o Imazon publicou 642 trabalhos técnicos, dos quais 193 conquistaram páginas de revistas científicas internacionais. Foram publicados também 71 livros e 26 livretos.

A produtividade e repercussão dos trabalhos do Imazon levaram o instituto a figurar este ano, pela primeira vez, no ranking dos 100 melhores centros de estudos estratégicos independentes sobre economia e política de Mudanças Climáticas do mundo, preparada pelo International Center for Climate Governance (ICCG). O instituto figura na 66a posição na análise per-capita, ou seja, que leva em consideração o número de pesquisadores, e 53a na absoluta.

“Nosso esforço é fazer o homem ver que a floresta traz benefícios com os serviços ecossistêmicos e que, se explorada de forma adequada, ela pode contribuir para ganhos econômicos”, afirma a bióloga Andréia Pinto, diretora executiva do Imazon. “Proteger a floresta sem o homem não vai trazer um futuro sustentável”.

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Unidades de Conservação mais desmatadas são vizinhas das grandes obras
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Texto originalmente publicado no site ((o))eco

Foto: Imazon

Foto: Imazon

Embora essenciais na luta contra o avanço do desmatamento, 10% do total de florestas derrubadas entre agosto de 2012 e julho de 2014 ocorreu dentro de Unidades de Conservação. Nesse período, foram destruídos 1,5 milhões de hectares na Amazônia, quase 10 vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

De acordo com estudo do Imazon divulgado esta semana, apenas nas áreas localizadas dentro das Unidades de Conservação foram desmatados 158,4 mil hectares. Isto corresponde a um terreno um pouco maior que a cidade de São Paulo, que tem 152,1 mil hectares. No total, 160 UCs foram afetadas. O estudo focou em 50 dessas unidades, consideradas críticas justamente por concentrarem 96% da perda florestal ocorrida no período.

Os motivos que levam as unidades a serem alvo fácil de desmatadores são conhecidos: falhas na implementação das áreas somadas com aumento da pressão externa sobre essas unidades. Ser vizinha de grandes obras de infraestrutura, como hidrelétricas e rodovias, facilita o acesso e aumenta o interesse de grileiros, madeireiros e outros grupos interessados em invadir áreas protegidas, principalmente se a vigilância for quase nula.

Não tirar unidades de conservação do papel custa caro para o meio ambiente. É nas áreas sem plano de manejo, sem conselho gestor, sem dinheiro e sem servidores que ocorreram a maior parte (81%) da destruição das UCs críticas.

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Pará vai usar Índice de Progresso Social para orientar políticas públicas
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Por Gustavo Faleiros e Stefano Wrobleski

Foto: Margi Moss

O Pará iniciou, neste ano, um projeto pioneiro para utilizar os dados do Índice de Progresso Social (IPS) na definição das políticas públicas do estado. Composto por 43 indicadores, a medição espera traduzir a qualidade de vida da população avaliando de forma mais precisa os dados sociais do que mecanismos já existentes – como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) ou o Produto Interno Bruto (PIB). A métrica deve auxiliar o governador reeleito Simão Jatene (PSDB) sobre como destinar, pelos próximos quatro anos, os cerca de R$ 13 bilhões por ano normalmente gastos na área social.

Em 2014, a ONG Imazon levantou os dados disponíveis para compor os 43 indicadores do IPS nos 772 municípios da Amazônia. São estas informações que estão, hoje, servindo de base para o Pará na elaboração do Plano Plurianual do estado, que vai definir metas para cada área de atuação do governo entre 2016 e 2019.

“O grande experimento que está acontecendo é aqui no Pará. A gente já fez o IPS dos municípios da Amazônia – foi o primeiro relatório subnacional do mundo – e agora essa experiência do Pará saiu na frente. A Rede de Progresso Social no mundo está olhando com muita atenção essa experiência aqui”, avalia Adalberto Veríssimo, pesquisador do Imazon responsável pelo estudo.

A principal diferença do IPS para os mecanismos de avaliação de desenvolvimento social existentes é que o IPS deixa de lado as variáveis econômicas para determinar os avanços sociais. “Progresso social não é a mesma coisa que crescimento econômico. Eles andam juntos, mas não há uma correlação”, diz Adalberto. É o caso, por exemplo, do pequeno município de Novo Alegre, que fica no sul do Tocantins e tem um IPS de 69,4 – uma pontuação próxima aos 70,44 obtidos pela capital mato-grossense, Cuiabá, que tem, no entanto, uma renda per capita de quase R$ 14 mil. O valor é 2,6 vezes maior que os cerca de R$ 5,2 mil obtidos, na média, pelos moradores de Novo Alegre.

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Mato Grosso concentra sete dos dez municípios que mais desmataram em março
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por Stefano Wrobleski

Respondendo por três quartos de todo o desmatamento registrado em março deste ano pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o Mato Grosso liderou a lista dos municípios que mais devastaram a floresta no mês passado: sete dos dez maiores em desmatamento estão no estado.

Em março, a Amazônia registrou 58 km² de alertas de desmatamento, um número quase três vezes maior do que os 20 km² apontados no mesmo mês de 2014. Os dados foram publicados na última sexta-feira (17) no boletim mensal do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) do Imazon.

Com alertas de desmatamento de 17,2 km², o município mato-grossense de Feliz Natal encabeça a lista dos que mais devastaram a floresta em toda a Amazônia Legal, que alcança nove estados brasileiros. O município chegou a constar na “Lista de Municípios Prioritários da Amazônia” entre 2009 e 2013. Da relação, mantida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), fazem parte os locais que registram as maiores taxas de desmatamento e seu respectivo aumento, que passam a receber acompanhamento do governo federal para redução dos índices.

Confira abaixo o desmatamento já detectado pelo Imazon em Feliz Natal (MT) ou clique aqui para acessar o mapa completo

Em 2013, quando saiu da lista, Feliz Natal tinha 18% de seus 11,4 mil km² já desflorestados, de acordo com dados do Prodes, programa oficial de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Naquele ano, o município passou a ter seu desmatamento considerado “monitorado e sob controle” pelo MMA, tendo prioridade “na alocação de incentivos econômicos e fiscais, planos, programas e projetos da União visando ao desenvolvimento econômico e social em bases sustentáveis”, conforme determinado pelo órgão.

Em ordem decrescente, os demais municípios que constam da lista dos maiores desmatadores de março de 2015 são: Itaúba (MT), União do Sul (MT), Gaúcha do Norte (MT), Porto Velho (RO), Manicoré (AM), Juara (MT), Novo Ubiratã (MT), Novo Aripuanã (MT) e Apuí (AM).

Desmatamento em alta
Além do Mato Grosso, também contribuíram com a alta nos alertas de desmatamento de março de 2015 os estados de Amazonas, Tocantins e Pará. Somado, o desmatamento nos estados alcançou os 58 km² ante os 20 km² detectados em março de 2014. O aumento, de 290%, ocorreu com uma visibilidade um pouco maior dos satélites de monitoramento usados pelo Imazon: enquanto as nuvens impediram a verificação de 58% da Amazônia em março de 2014, a análise de desmatamento em março de 2015 não foi possível em 53% do território.

O valor mantém a tendência de aumento da destruição da floresta, que acumulou 1.761km² de agosto de 2014 até março de 2015. O número representa uma alta de 214% em relação ao período anterior (de agosto de 2013 a março de 2014), quando a área dos alertas de desmatamento do Imazon atingiram os 560km².

Nem sempre, no entanto, a divulgação mensal deste tipo de dado reflete os números finais de supressão de matas da Amazônia: além das nuvens, um impedimento para a precisão destas informações em relação ao Prodes está no fato de que os alertas de desmatamento, que se baseiam em sensores MODIS, só detectam supressões de floresta em áreas com mais de 0,25km². Já o Prodes, um levantamento anual do Inpe, consegue mapear desmatamentos em terrenos até quatro vezes menores.


Os três municípios com mais alertas de desmatamento em fevereiro
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O Imazon, organização não governamental que monitora o desmatamento da Amazônia através de seu Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD), acaba de divulgar seu último boletim, referente ao mês de fevereiro de 2015.

De acordo com o levantamento da ONG, no período analisado, foram detectados pelo SAD 42 quilômetros quadrados (Km²) de alertas de desmatamento na Amazônia Legal, o que representa um aumento de 282% em relação a fevereiro de 2014. Os alertas de desmatamento acumulados entre agosto de 2014 e fevereiro de 2015, ou seja nos sete primeiros meses do calendário de mensuração das derrubadas, são iguais a 1702 km². Isto representa um crescimento de 215% do desmatamento sobre o mesmo período anterior (agosto 2013 a fevereiro 2014), quando o total atingiu 540 km². 476

Tags : imazon SAD


Alertas de desmatamento continuam em alta, diz Imazon
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Texto originalmente publicado no site ((o))eco, por Daniele Bragança

Desmatamento flagrado na Terra Indígena Manoki, em Mato Grosso. Foto: Ibama/MT

Desmatamento flagrado na Terra Indígena Manoki, em Mato Grosso. Foto: Ibama/MT

O Imazon faz o monitoramento independente do desmatamento na Amazônia Legal e divulgou, nesta quinta-feira (12/02), o balanço dos alertas para janeiro de 2015. Os números continuam ruins para a floresta.

Em janeiro foram detectados 288 Km² de perda florestal, contra 109 km² registrados em janeiro de 2014: um crescimento de 169%. Este é o sexto aumento consecutivo na taxa, que vem apresentado tendência de alta desde agosto, o primeiro mês do ano-calendário de medição do desmatamento na Amazônia Legal. O calendário vai de agosto até julho do ano seguinte – neste caso, julho de 2015. 405

Tags : imazon


Imazon: desmatamento aumenta pelo quinto mês consecutivo
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Texto originalmente publicado no site ((o))eco

Dados do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) do Imazon, apurados no período entre agosto e dezembro de 2014, mostram um padrão: são 5 meses seguidos de aumento, 4 deles com taxas acima de 100%. O resultado de dezembro de 2014 foi o menos ruim: 95 quilômetros quadrados de perda contra 56 em dezembro/2013, um crescimento de 70%. O Imazon faz monitoramento independente do desmatamento na Amazônia Legal.

Os aumentos foram: agosto, 136%; setembro, 290%; outubro, 247%; novembro, 467% (o maior pico); e dezembro, 70%, a menor taxa do período (veja gráfico abaixo). Agosto é o mês em que começa o ano-calendário de medição do desmatamento na Amazônia Legal, que vai até julho do ano seguinte.

Ao todo, nesse período de 5 meses, a derrubada de floresta atingiu 1.373 quilômetros quadrados, contra 424 detectados no mesmo período anterior (agosto-dezembro/2013), uma subida de 224%.

Desmate por estados e municípios

Na divisão entre os estados, Mato Grosso e Pará se destacam. Juntos, eles respondem por cerca de 80% do total. O Mato Grosso representa 52% da perda de floresta (50 km²), seguido do Pará 27% (ou 26 km²), Roraima 12% (ou 11 km²) e Rondônia 9% (ou 8 km²).

Mapa do desmatamento Mato Grosso

Mapa do desmatamento no Pará

A tabela abaixo mostra a área desmatada nos períodos agosto-dezembro/2013 e agosto-dezembro/2014. No acumulado destes últimos 5 meses, em termos de área absoluta desmatada, o Pará vence o Mato Grosso por um triz, 369 km2 contra 362 km2. Em compensação em percentual de aumento contra o mesmo período anterior, Mato Grosso está muito à frente, com 610% de crescimento contra 262% do Pará. O único estado que apresentou variação negativa foi Tocantins (veja tabela abaixo)

tabela-desmatamento

Os municípios que aparecem na ranking dos 10 maiores desmatadores em dezembro foram responsáveis pela perda de 56 km² de florestas, 60% de um total de 95 km².

Entre os 10 municípios que mais desmataram, Feliz Natal (MT), Portel (PA), Vilhena (RO) e Rorainópolis (RR) lideram o ranking.

Mato Grosso aparece 5 vezes na lista (Feliz Natal, Nova Maringá, Alta Floresta, Tapuraf e Itaúba), contra 3 do Pará (Portel, Ipixuna do Pará e Goianésia do Pará), 1 de Rondônia (Vilhena) e 1 de Roraima (Rorainópolis).

Link para o Boletim do Desmatamento do SAD – Dezembro 2014 – PDF produzido pelo Imazon


A boa notícia na manga de Dilma: desmatamento cai 18% em 2014
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Gustavo Faleiros

Realmente surpreende a taxa oficial de desmatamento na Amazônia divulgada nesta tarde de quarta (26) em Brasília pela ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira. O total de áreas desflorestadas com corte raso, medidas pelo Programa de Monitoramento da Amazônia por Satélites (PRODES), apresentou uma queda de 17,7% entre agosto de 2013 e julho de 2014 em comparação com o mesmo período anterior.

A notícia já havia sido adiantada durante as eleições pela presidente Dilma que, em resposta às críticas ao crescimento de 29% em 2013, afirmou que haveria queda neste ano.

Twiiter de Dilma no dia 19 outubro adiantou que haveria queda na divugação em novembro. Foto: Twtter/reprodução

No total, foram desmatados 4848 quilômetros quadrados (km2) contra 5891 km2 no ano passado. Esta é a segunda menor taxa desde o início da medição em 1988, acima apenas daquela divulgada no biênio 2011-2012, 4571 km2.

Veja série histórica abaixo:

Os dados, embora ainda passíveis de revisão pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), saem a poucos dias do início da Cúpula da ONU sobre Mudanças Climática – a COP20, que ocorrerá em Lima.

Ali, o Brasil poderá continuar argumentando que, ao evitar o desmatamento, é um dos países que mais contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

A surpresa aos números oficiais do desmatamento se deve à tendência de aumento no número de alertas de desmatamento, tanto aqueles medidos pelo governo – através do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) – como os da ONG Imazon – calculados pelo Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD).

Muitos analistas ao observarem o aumento de cerca de 9% em ambos sistemas de alertas entre os meses de agosto de 2013 e julho de 2014, apostaram que haveria uma elevação na taxa oficial de desmatamento pelo segundo ano consecutivo.

Este blog, por exemplo, em post anterior arriscou um palpite de elevação de entre 7% e 8% utilizando a diferença média entre o Prodes e o Deter desde 2005. Erramos.

Tentando entender a razão, enviamos um email ao pesquisador Dalton Valeriano, do INPE, que nos respondeu com a seguinte explicação:

“O Deter geralmente tem a magnitude de taxa mais alta do que o Prodes e quando a magnitude é alta, digamos maior que 20%, o Deter prediz corretamente o sinal da taxa do Prodes. Ele errou em um ano quando sua magnitude foi de 17% de aumento e o Prodes deu diminuição. No ano de 2014, o Deter teve uma taxa de 9% de aumento, valor perigosamente baixo para predizer uma tendência do Prodes.”

O que Valeriano elucida pode ser visto no gráfico abaixo: os únicos anos em que o Deter subiu enquanto o Prodes caiu foram os 2011 e, agora, 2014.

Ou seja, reforça o argumento do governo de que os alertas de desmatamento nem sempre devem ser lidos como tendência.

A presidente Dilma não blefou quando antecipou a queda, pois, além da informação do INPE, sabia que o Ibama acelera a fiscalização nas principais áreas de pressão – BR 163 no Pará e Mato Grosso. A eficácia dos fiscais foi o fator mais destacado pela ministra hoje na coletiva de imprensa.

“Houve muita fiscalização – cada vez mais intensa e melhor”, analisa o pesquisador senior do Imazon Beto Veríssimo. No entanto, ele faz a ressalva:

“Essa queda é em relação a 2012-2013 quando o desmatamento total pelo Prodes foi cerca de 5,8 mil km2, mas é bom lembrar que ainda estamos acima do desmatamento 2011-2012 que foi cerca de 4,5 mil km2. Portanto, ainda não conseguimos reverter a taxa ao que havíamos obtido 2011-2012”.

A questão que fica diz respeito já sobre a nova temporada de contagem do desmatamento. O goveno não divulgou ainda os dados do Deter de agosto a outubro. Mas o Imazon sim.

“Os dados do SAD que mostram aumento de 226% se referem ao período de agosto -outubro 2014 e, portanto, nova estação de desmatamento. Os dados do Prodes divulgados são retrovisor”, pondera Beto Veríssimo.

Os dados do governo e do Imazon podem ser comparados no mapa abaixo


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