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Arquivo : desmatamento

Nosso impacto na Amazônia é ainda maior do que o imaginado
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Thiago Medaglia

Estudo inédito publicado no principal periódico científico do mundo alerta para os danos causados por atividades humanas em remanescentes florestais

Queimadas para abertura de áreas de pecuária e agricultura

Perturbações humanas, como os incêndios, podem ser tão nocivas quanto o desmatamento (Foto: Flávio Forner/InfoAmazonia)

A partir de hoje, o fato é científico: em se tratando de florestas tropicais, o desmatamento não é o único vilão.

Em todo o mundo, as políticas públicas de conservação de biomas como o amazônico focam no combate ao corte raso, prática que elimina toda vegetação existente em uma área. No entanto, esforços para conservar espécies tropicais não terão sucesso se não levarem em consideração o controle das perturbações mais comuns causadas pelo homem: a exploração madeireira, os incêndios florestais, a fragmentação de áreas remanescentes e a caça. Esta conclusão está em um estudo publicado na última edição do periódico Nature.

O artigo Anthropogenic disturbance can be as important as deforestation in driving tropical biodiversity loss (‘Perturbação antropogênica pode ser tão importante quanto o desmatamento na condução de perda de biodiversidade tropical’), mediu o impacto geral das perturbações florestais mais comuns em 1.538 espécies de árvores, 460 de aves e 156 de besouros encontrados no Pará.

Pela primeira vez, pesquisadores de 18 instituições internacionais, dentre as quais 11 brasileiras, foram capazes de comparar a perda de espécies causada por perturbações à floresta com aquelas resultantes da perda de habitat pelo corte raso. Os cientistas demonstraram que, para a floresta tropical, a perda de biodiversidade pode chegar a ser igual nos dois casos, seja degradação ou desmatamento. Desta forma, o trabalho conseguiu definir um parâmetro de avaliação da saúde das florestas tropicais degradadas. É uma boa notícia diante de um cenário ruim.

Fruto da Rede Amazônia Sustentável (RAS), um consórcio de instituições brasileiras e estrangeiras, coordenado pela Embrapa Amazônia Oriental, Museu Paraense Emílio Goeldi, Universidade de Lancaster e Instituto Ambiental de Estocolmo (Suécia), o estudo ainda demonstra que, em áreas degradas, a perda de biodiversidade na Amazônia paraense é equivalente ao desmatamento de um período de dez anos.

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Fumaça das queimadas de outubro em Manaus foi vista do espaço
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InfoAmazonia

Por Daniel Santini

A combinação de calor, tempo seco e novas queimadas na região do entorno de Manaus fez com que o município ficasse rodeado por nuvens de fumaça durante outubro. Por conta da poluição, doze municípios da região tiveram decretada situação de emergência. Imagens do sistema Landsat, da Nasa, permitem visualizar como o horizonte ficou cinza nos últimos dias do mês, no auge da estação mais quente da região norte do Brasil.

Na imagem de satélite de 31 de outubro dá para ver nuvem de fumaça perto da cidade

Na imagem de satélite de 31 de outubro dá para ver nuvem de fumaça perto da cidade. Foto: Landsat/Nasa

Registro feito pelo sistema em 31 de outubro permite visualizar uma mancha de poluição perto da cidade. Vale acessar o sistema e afastar o zoom para ter uma dimensão melhor do tamanho da nuvem cinza clara que cobre área vizinha à da cidade. “Dá para notar que a fumaça é em um nível mais baixo, não tão bem definida como as nuvens”, aponta Oton Barros, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Integrante do núcleo de Resposta Rápida da Coordenação de Observação da Terra, do INPE, ele monitora as imagens.

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Maior em 6 anos, número de alertas de desmatamento cresce 68% em 2015
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InfoAmazonia

Por Stefano Wrobleski

O ano acaba de terminar para o calendário da contagem do desmatamento na Amazônia. De acordo com dados do próprio governo, o número de alertas de desflorestamento é 68% maior nos últimos 12 meses – entre agosto de 2014 e julho de 2015, comparados ao período anterior. Foram destruídos 5.121km² de florestas, ante 3.036km² devastados de agosto de 2013 a julho de 2014. É o maior desmatamento verificado pelo Deter nos últimos seis anos. A área equivale a aproximadamente a 3,5 vezes o tamanho do município de São Paulo (1.522 km²).

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (31) e obtidos através do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real, o Deter, que é mantido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Os alertas de desmatamento do Deter para a Amazônia Legal mantiveram a tendência verificada por este blog até abril de 2015, quando já somavam 90% da contagem total de 2014. Naquele momento, a temporada do desmatamento nem havia começado: quase metade (46%) de todo o desmatamento detectado nos 12 últimos pelo Deter esteve concentrado entre maio de julho de 2015. O período de seca na Amazônia e a entressafra da soja são parte da explicação.

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Por que o governo divulga a taxa de desmatamento da Amazônia duas vezes?
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InfoAmazonia

por Stefano Wrobleski

Ministros Aldo Rebelo (MCTI) e Izabella Teixeira (MMA) anunciam o resultado final do Prodes de 2014. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Ministros Aldo Rebelo (MCTI) e Izabella Teixeira (MMA) anunciam o resultado final do Prodes de 2014. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

No último dia 14 de agosto, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apresentou a taxa de desmatamento oficial e consolidada da Amazônia brasileira entre agosto de 2013 e julho de 2014. No período a floresta perdeu 5.012 quilômetros quadrados – o segundo menor valor desde 1988. O resultado é 3% maior do que o número anunciado em novembro de 2014. A taxa é medida pelo Programa de Monitoramento da Amazônia por Satélites (Prodes).

De acordo com Dalton Valeriano, coordenador do Programa Amazônia do INPE, a diferença entre os números acontece porque os dados apresentados em novembro são resultado de estimativas. Com base na verificação do desmatamento de parte das imagens de satélite do bioma, o INPE avalia a provável quantidade perdida de florestas em toda a Amazônia Legal. “O 3% é um índice maravilhoso, porque o primeiro [número apresentado em 2014] é uma estimativa. O segundo que é realmente o mapa completo”, afirma.

O uso de estimativas oficiais para os dados de desmatamento na Amazônia brasileira começou em 1995, quando o Prodes demorava até um ano e nove meses para ser liberado. A partir daquele ano, a espera pelas indicações de onde e quanto a devastação da floresta havia avançado foi reduzida em um ano, o que facilitaria o direcionamento de verbas públicas no combate ao desmatamento.

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Cientista projeta o fim da Amazônia para o ano de 2260
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Thiago Medaglia

A manutenção do atual ritmo de degradação condena a maior floresta tropical do planeta a durar pouco mais de dois séculos


O mapa acima remove os pixels correspondentes à cobertura florestal ao longo do tempo a partir da média de desmatamento anual da região com base no conjunto de dados Global Forest Change (2000-2012). Os novos desmatamentos são atribuídos de acordo com a distribuição de terras cultiváveis, redes rodoviárias existentes e previstas. Outra perda florestal de 0,3% ao ano é adicionada como uma projeção para o aumento do índice de desmatamento no futuro. O cenário restringe a ocorrência de deflorestação no interior de áreas protegidas. O mapa resultante é uma projeção do ano de  2260, quando grande parte da floresta amazônica estará para sempre perdida. As projeções foram feitas pelo professor Mark Mulligan , do King’s College de Londres, a pedido do InfoAmazonia

Ao aplicar um modelo de desmatamento com base nas taxas históricas e em áreas protegidas nas quais a fiscalização é ineficiente, um pesquisador britânico chegou a uma conclusão aterradora: restam pouco mais de dois séculos de vida à Amazônia. Após esse período (245 anos, para ser exato), a clássica imagem do tapete verde formado pela copa das árvores – assim como a imensurável biodiversidade – será apenas uma memória registrada em vídeos e fotos. A floresta, que foi formada ao longo de 50 milhões de anos, vai desaparecer.

Como se não bastasse, há outra constatação preocupante e muito mais imediata. Bem antes de seu fim, a floresta tropical pode deixar de prestar os serviços ecossistêmicos que ajudam a manter a vida no planeta, tais como o sequestro e o armazenamento do carbono (atuantes na regulaçao do clima), a oferta de água, o controle da erosão e outros. Mas como o geógrafo Mark Mulligan, do King’s College de Londres, na Inglaterra, chegou a estas conclusões?

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“As áreas protegidas são a melhor ferramenta de conservação que temos em nossa caixa de ferramentas”, diz o pesquisador Mark Mulligan. A Floresta Nacional de Carajás, Pará, Brasil. Foto de Flavio Forner/XIBÉ

Mark, que trabalha na América Latina desde o início dos anos 1990, é um dos criadores de uma ferramenta de mapeamento de serviços ecossistêmicos chamada Co$ting Nature (em português, algo como “Valorando  a Natureza”). A ferramenta online agrega camadas de dados espaciais nos contextos biofísico e sócio-econômico, além de biodiversidade, serviços ecossistêmicos, pressão antrópica e futuras ameaças. “Ela executa uma espécie de contabilidade do capital natural e calcula as prioridades de conservação de cada um quilômetro de pixel em uma escala global ou regional”, explica Mark.

Serviço Ecossistêmico – Índice de armazenamento de carbono

Índice de serviços ecossistêmicos de carbono nas plantas e no solo na Amazônia Continental. Em tom alaranjado, as zonas sustentadas por solos de turfa no Peru se destacam. O Brasil é um dos grandes emissores de carbono do planeta e a maior parte de sua contribuição tem origem nas queimadas e no desmatamento ilegal ocorridos na região Norte.

A ferramenta, que é um recurso técnico valioso usado por pesquisadores em mais de 1000 organizações em 141 países, já foi aplicada em escala local e nacional em muitos lugares do mundo. Um dos exemplos é o do povoamento colombiano de Gramalote – talvez o primeiro caso no mundo em que uma cidade é inteiramente planejada do zero a partir de critérios de capital natural, tendo o suporte tecnológico de ferramentas como Co$sting Nature.

A reportagem completa, realizada pela equipe do InfoAmazonia, conta com dados e visualizações exclusivas e pode ser acompanhada no endereço: costingnature.infoamazonia.org


Contagem de 2015 já tem 90% do desmatamento de 2014 na Amazônia
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InfoAmazonia

por Stefano Wrobleski

A depender dos dados divulgados na última quinta-feira (28) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o ano-calendário de medição do desmatamento da Amazônia Legal de 2015 deve bater 2014 em áreas devastadas da floresta. Este ano – que teve início em agosto de 2014 e vai até julho de 2015 – já conta com 2765 km² em áreas apontadas pelos alertas de desmatamento do Deter, o Sistema de Detecção em Tempo Real de Alteração na Cobertura Florestal do Inpe. O número representa 90% dos 3036 km² de alertas verificados entre agosto de 2013 e julho de 2014.

Com a entressafra da soja se aproximando e a chegada do inverno (um período com baixa intensidade de chuvas) na maior parte da Amazônia Legal, a tendência é que os dados consolidados para 2015 mostrem um aumento do desmatamento em relação ao ano anterior, já que os meses de maio a julho costumam ser um período crítico para o corte raso. Para se ter uma ideia, metade da área de 3036 km² em alertas de desmatamento verificada pelo Deter entre agosto de 2013 e julho de 2014 ocorreu no período de maio a julho.

Os dados do Deter, no entanto, devem ser vistos como tendência, já que só detectam supressões de floresta em áreas com mais de 25 hectares (ou 0,25km²) e são limitados pela cobertura de nuvens, que dificultam a observação. Em março deste ano, por exemplo, 70% da Amazônia estava coberta quando o satélite do sistema sobrevoou sobre o bioma. Por conta destas limitações, desde 2005, foram duas as ocasiões em que os números de alertas do Deter subiram enquanto a taxa do Prodes – um balanço de desmatamento mais preciso que é publicado anualmente – sofreu redução em relação ao ano anterior.

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Na Amazônia, assassinatos de ambientalistas seguem rastro do desmatamento
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InfoAmazonia

Por Stefano Wrobleski

Dos 116 defensores do meio-ambiente assassinados em 2014 em todo o mundo, 38 – ou um terço do total – foram mortos em áreas do bioma amazônico. Destes, só quatro assassinatos não ocorreram em locais próximos de desmatamentos recentes. Os dados foram obtidos a partir do cruzamento de um relatório publicado pela ONG Global Witness com as informações de desflorestamento da Amazônia dos últimos dez anos publicadas nos mapas interativos do InfoAmazonia.

Confira mapa dos assassinatos de ativistas ambientais na América Latina ou clique aqui para ver em tamanho maior

Na divisão por países, o Brasil liderou o ranking dos ativistas assassinados pela quarta vez seguida, onde 29 pessoas foram mortas em 2014. Honduras, por outro lado, teve o maior número proporcional de vítimas em comparação com a sua população total: foram 12 defensores executados. Em todo o mundo, os indígenas representam 40% dos mortos.

De acordo com o relatório, todos os casos verificados são relacionados a disputas por terra que podem envolver corte de madeira, agronegócio, mineração e água ou barragens hídricas.

A ONG ressalta, no entanto, que um número baixo de mortes não necessariamente indica a ausência de riscos em determinados países: “Isto pode acontecer devido à presença limitada da sociedade civil organizada e de outros grupos locais monitorando a situação dos ativistas”. Exemplos são a China, Ásia Central e Oriente Médio, locais onde o estudo cita dificuldades no acesso aos dados, como restrições à imprensa, a violência política e conflitos maiores que tornam difíceis a identificação de casos específicos por motivações ambientais.

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Mato Grosso concentra sete dos dez municípios que mais desmataram em março
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InfoAmazonia

por Stefano Wrobleski

Respondendo por três quartos de todo o desmatamento registrado em março deste ano pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o Mato Grosso liderou a lista dos municípios que mais devastaram a floresta no mês passado: sete dos dez maiores em desmatamento estão no estado.

Em março, a Amazônia registrou 58 km² de alertas de desmatamento, um número quase três vezes maior do que os 20 km² apontados no mesmo mês de 2014. Os dados foram publicados na última sexta-feira (17) no boletim mensal do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) do Imazon.

Com alertas de desmatamento de 17,2 km², o município mato-grossense de Feliz Natal encabeça a lista dos que mais devastaram a floresta em toda a Amazônia Legal, que alcança nove estados brasileiros. O município chegou a constar na “Lista de Municípios Prioritários da Amazônia” entre 2009 e 2013. Da relação, mantida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), fazem parte os locais que registram as maiores taxas de desmatamento e seu respectivo aumento, que passam a receber acompanhamento do governo federal para redução dos índices.

Confira abaixo o desmatamento já detectado pelo Imazon em Feliz Natal (MT) ou clique aqui para acessar o mapa completo

Em 2013, quando saiu da lista, Feliz Natal tinha 18% de seus 11,4 mil km² já desflorestados, de acordo com dados do Prodes, programa oficial de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Naquele ano, o município passou a ter seu desmatamento considerado “monitorado e sob controle” pelo MMA, tendo prioridade “na alocação de incentivos econômicos e fiscais, planos, programas e projetos da União visando ao desenvolvimento econômico e social em bases sustentáveis”, conforme determinado pelo órgão.

Em ordem decrescente, os demais municípios que constam da lista dos maiores desmatadores de março de 2015 são: Itaúba (MT), União do Sul (MT), Gaúcha do Norte (MT), Porto Velho (RO), Manicoré (AM), Juara (MT), Novo Ubiratã (MT), Novo Aripuanã (MT) e Apuí (AM).

Desmatamento em alta
Além do Mato Grosso, também contribuíram com a alta nos alertas de desmatamento de março de 2015 os estados de Amazonas, Tocantins e Pará. Somado, o desmatamento nos estados alcançou os 58 km² ante os 20 km² detectados em março de 2014. O aumento, de 290%, ocorreu com uma visibilidade um pouco maior dos satélites de monitoramento usados pelo Imazon: enquanto as nuvens impediram a verificação de 58% da Amazônia em março de 2014, a análise de desmatamento em março de 2015 não foi possível em 53% do território.

O valor mantém a tendência de aumento da destruição da floresta, que acumulou 1.761km² de agosto de 2014 até março de 2015. O número representa uma alta de 214% em relação ao período anterior (de agosto de 2013 a março de 2014), quando a área dos alertas de desmatamento do Imazon atingiram os 560km².

Nem sempre, no entanto, a divulgação mensal deste tipo de dado reflete os números finais de supressão de matas da Amazônia: além das nuvens, um impedimento para a precisão destas informações em relação ao Prodes está no fato de que os alertas de desmatamento, que se baseiam em sensores MODIS, só detectam supressões de floresta em áreas com mais de 0,25km². Já o Prodes, um levantamento anual do Inpe, consegue mapear desmatamentos em terrenos até quatro vezes menores.


Investimentos para preservação da Amazônia despencam no governo Dilma
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InfoAmazonia

Os gastos federais em iniciativas de controle do desmatamento e preservação da Amazônia foram 3,6 menores no primeiro mandato de Dilma Rousseff (2011-2014) em relação ao desembolsado no segundo mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva (2007-2010). Ainda assim, o país registrou as menores taxas de desmatamento desde a redemocratização, em 1988, com a continuidade das políticas de fiscalização. As conclusões são do estudo “A Política do Desmatamento”, coordenado pelo InfoAmazonia e lançado nesta terça-feira (31) em São Paulo.

Publicado em uma plataforma multimídia para a internet, o trabalho analisa, com profundidade, a era moderna do desmatamento na Amazônia e aponta sucessos e falhas da estratégia oficial de combate às ameaças na porção brasileira do bioma. No site, especialmente desenvolvido pela equipe do InfoAmazonia, é possível ler os destaques da pesquisa, buscar informações por fases do estudo, ouvir depoimentos de especialistas e assistir a vídeos históricos da região. A narrativa foi organizada em um formato de linha do tempo. 497


Infoamazônia atualiza mapa de alertas oficiais de desmatamento
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InfoAmazonia

por Stefano Wrobleski

O Infoamazonia atualizou, na última sexta-feira (20), o mapa de alertas de desmatamentos do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Com os novos dados, o mapa agora inclui os polígonos de desmatamento detectados até outubro de 2014. A divulgação segue o novo cronograma determinado em novembro pelo INPE. Os dados mostram um aumento de 65% em 2014 na área total dos alertas de desmatamento, em comparação com 2013. 442