Blog do InfoAmazonia

Arquivo : agosto 2014

Os Yanomami pelas lentes de Sebastião Salgado
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Gustavo Faleiros

O fotógrafo Sebastião Salgado publicou em julho deste ano, na edição digital do Washington Post, um ensaio sobre as terras indígenas Yanomami, em Roraíma e Amazonas. As fotos em preto e branco são fortes e fascinantes, como são todas que o consagraram.

Para quem viu a exposição da obra “Genesis”, o ensaio passa sentimento de um lugar com tempo distante do nosso.  Salgado conta que esta é a terceira vez que visita as terras Yanomami, nos 70, 90 e agora.

Abaixo, geotaggeamos o ensaio do grande fotógrafo no polígono que representa 9,6 milhões de hectares (o tamanho de Portugal).

Outra incursão de Salgado à Amazônia, feita em parceria com a jornalista Miriam Leitão, rendeu um prêmio Esso no ano passado. Publicadas pelo Globo, as fotos retratam a díficil situação dos Awá*, cujas terras no Maranhão foram quase inteiramente devastadas por madeireiros.

O mapa abaixo mostra o desmatamento desde os anos 70 dentro do território

*Me surpreendi ao ver que só existe artigo sobre os Awá-Guaja em inglês no Wikipedia


Tendência de alta se consolida para desmatamento na Amazônia
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Gustavo Faleiros

Desmatamento em Novo Progresso, no Pará, estado campeão em derrubadas segundo a ONG Imazon. Foto registrada por checagem de campo do INPE em 16 de maio

Desmatamento em Novo Progresso, no Pará, estado campeão em derrubadas segundo a ONG Imazon. Foto registrada por checagem de campo do INPE em 16 de maio

Novos dados da  organização não governamental  Imazon confirmam que após uma década de tendência de redução, o desmatamento está voltando a crescer na Amazônia brasileira.

Segundo o Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD), que faz medições independentes às do governo, entre agosto de 2013 e julho de 2014, 2044 KM2 de floresta sofreram corte raso na Amazônia Legal, representando um aumento de 2% em comparação com os 12 meses anteriores.

O  aumento pode parecer pequeno frente aos gigantescos desmates ocorridos nos anos 80 e 90, porém ocorre pelo segundo ano consecutivo.

Já no biênio anterior (agosto 2012 e julho 2013), a taxa oficial do Projeto de Monitoramento da Amazônia por Satélites (PRODES) do governo federal havia indicado alta de 28%.

A consolidação de tendência de alta atinge a principal bandeira ambiental do governo Dilma. A queda do desmatamento, que desde 2005 soma 22 mil KM2,  permite ao Brasil mostrar liderança em em conferências internacionais sobre meio ambiente.

Mapa do desmatamento em torno da BR 163 (Cuiabá-Santarém) – Dados Imazon-SAD

Utilize os controles de zoom ver toda a região amazônica e botões para comparar com dados do governo

Código Florestal ou PAC?

Definir razões para a reversão do ciclo virtuoso na Amazônia ainda depende de análises aprofundadas. No ano passado, a alta ocorreu logo após a mudança nas regras do Código Florestal. Mas é difícil encontrar informações que apontem uma relação direta entre os dois fatos.

Outro dado que chama atenção no relatório do Imazon é a liderança do município de Altamira, Pará, entre aqueles que mais desmatam.

Ali é onde se contrói o principal projeto do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a hidrelétrica de Belo Monte

As medições feitas pelo governo federal ainda demoram meses para sair. O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) utiliza imagens de satélite de maior resolução que o Imazon. Mas o alerta da ONG deve ser confirmado.

Em entrevista ao site O Eco, coordenador da pesquisa do Imazon, disse que embora existam diferenças entre as duas avaliações, as tendências de aumento em baixa têm  se provado corretas.

“Os números do Imazon não podem ser desqualificados por se tratarem de alertas baseados em imagens menos precisas”, afirmou Souza. “São bons indicadores de tendência e devem ser levados a sério para tentar reagir rápido ao aumento e freá-lo”.


Ministro peruano quer ajuda de Brasil na Amazônia
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O ministro de Meio Ambiente do Peru, Manuel Pulgar Vidal, gostaria de replicar os planos de desenvolvimento sustentável que estão sendo criados no Brasil, em especial no Acre.

“Seria interessante ouvir mais e trazer pessoas do Acre sobre toda sua estratégia de carbono e desenvolvimento sustentável, assim como outras pessoas do Brasil para que nos contem como estão tratando de reverter esse tipo de processo [a destruição da Amazônia]”, disse em entrevista concedida à equipe de InfoAmazonia.org em Lima na última quinta, dia 08.

Pulgar Vidal será o presidente da COP 20, a Cúpula do Clima da ONU que ocorre em Lima. Foto: InfoAmazonia.org

Embora em volume o desmatamento no Brasil seja mais alto, a taxa de crescimento no Peru é a mais elevada da região amazônica. Um dos principais problemas é a mineração ilegal de ouro em Madre de Dios. Para Vidal, a única forma de reverter o processo é apresentar alternativas econômicas para os milhares de migrantes que chegam à Amazônia em busca de riqueza.

“A estratégia do Peru de combate à mineração ilegal, é inteligente. Será difícil, acho que nos tomará anos para chegar a uma solução completa, mas está bem orientada. A ideia de contar com um plano de desenvolvimento é fundamental”, explicou.

Por esta razão, o ministro mencionou o Acre, que adotou a “economia da floresta em pé”. Mais recentemente, o governo acriano apresentou um plano de créditos de carbono que é visto como modelo a ser seguido por outras regiões.

Às vésperas de sediar a 20a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP 20, Vidal acredita que poderá dar maior relevância ao tema da amazônia nas negociações multilaterais.

Veja abaixo os principais trechos da entrevista

Neste momento, existem pressões sobre a Amazônia peruana vindas da mineração ilegal de ouro. Como a política do governo aborda esta pressão?

Em toda a Amazônia, as políticas foram elaboradas a partir do mito de que é infinita, desocupada e vai nos ajudar a sair da pobreza e muitos outros mitos que hoje, felizmente, já começamos a quebrar. No passado estes mitos ajudaram a criar processos migratórios, principalmente de gente muito pobre, que saíram dos Andes e buscavam na Amazônia uma alternativa. Além disso, foram processos muito perversos, incentivados pela crença de que a floresta não é produtiva, mas que uma fazenda era a forma de dar à terra produtividade. A mesma ideia que existe no Brasil: a mata tem que se derrubar para se produzir.

Em nossos países existem zonas que expulsam aos que são pobres e as zonas que são receptoras, que muitas vezes não têm capacidade, serviços, para receber tanta gente. Isso leva a impactos como a mineração ilegal em Madre de Dios, que são regiões que tiveram, por décadas, padrões de ocupação bastante desordenados. Muita gente que chega ali não encontra alternativa econômica e que quando sabe que se pode encontrar ouro nos barrancos dos rios, o único que faz é dinamizar a mineração ilegal.

Embora possa receber críticas, a estratégia do Peru de combate à mineração ilegal, é inteligente. Será difícil, acho que nos tomará anos para chegar uma solução completa, mas está bem orientada. No caso de Madre de Dios, a ideia de contar com um plano de desenvolvimento é fundamental. Foi anunciada pelo presidente da República [Ollanta Humala]. Seria interessante ouvir mais e trazer pessoas do Acre sobre toda sua estratégia de carbono e desenvolvimento sustantável, assim como outras pessoas do Brasil para que nos contem como estão tratando de reverter esse tipo de processo.

Outras pressões vêm do incentivo à investimentos na atividade petroleira. É possível conter pressões sobre Amazônia deste setor?

No caso do petróleo, houve momentos distintos de aproveitamento do recurso. A exploração petroleira na Amazônia vem desde os anos 70. Há algumas experiências ruins principalmente porque não existia regulação. Mas também outras experiências interessantes, inclusive muito destacadas pela revista The Economist, como Camisea [projeto de exploração de gás], onde não houve a construção de quase nenhuma infraestrutura. Foi uma ilha que não gerou processos migratórios. Portanto o que creio que temos que fazer é estabelecer todos os standards. Me refiro às regras ambientais e sociais que permitam compatibilizar o aproveitamento de hidrocarbonetos com a fragilidade do ecossistema amazônico. Nós não acreditamos que se deva banir a atividade totalmente, mas tem que se fazer uma transição para um situação de maior ordenamento.

Como Peru vai se posicionar sobre o tema dos combustíveis fósseis durante a COP20?

Temos que lembrar que a COP é um espaço de negociação e onde provavelmente não vamos discutir o tema do petróleo. O que vamos discutir é a relevância que tem o ecossistema amazônico, a relevância que têm seus serviços ambientais. Ou ainda a importância de se manter a floresta em pé e porque isso significa uma alternativa às ameaças de desmatamento. Felizmente, o REDD+ [mecanismo de redução de emissões florestais] avançou muito em Varsóvia (COP 19), mas que ainda precisa avançar com todas as salvaguardas. Espero que em Lima avancemos muito com isso e que tenhamos já para Paris [onde se realizará a COP21] um REDD+ consolidado. Mas reconheçamos uma coisa: os mercados de carbono para florestas não estão ainda suficientemente maduros para designar um valor significante. Não pode estar tão baixo o valor da tonelada de carbono vinculada à floresta, porque o nível de investimento e o custo de manutenção é provavelmente mais alto do que se recebe. E quando se luta contra uma atividade como a mineração ilegal sustentada pelo preço do ouro – 1200 dólares a onça versus 5 ou 6 dólares a tonelada de carbono, se pode entender imediatamente o desafio.

Em 2010, Brasil e Peru assinaram um acordo de cooperação energética. Qual o status deste acordo?

Este acordo não prosperou no Congresso da República, que em todo o seu direito e autonomia o rejeitou. Portanto não sei que futuro pode ter. Eu pessoalmente não estou lidando com esta questão.

Entrevista completa em espanhol


Falta água em SP: a culpa do desmatamento
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Desmatamento acumulado em toda Amazônia. Quase 20% de toda a cobertura original já se foi. Para cientistas e ambientalistas chegou o momento do desmatamento zero

Enquanto candidatos ao governo de São Paulo trocam farpas sobre a responsabilidade da crise hídrica pela qual passa o Estado, cientistas e ativistas reunidos no III Fórum PanAmazônico afirmam que o contínuo desmatamento é a verdadeira causa por trás da falta de chuvas.

Reunidos em Lima, Peru, 34 organizações de 9 países ligados à Articulação Regional da Amazônia (ARA), lançaram o relatório O Futuro Climático da Amazôniaque compila diversos estudos científicos,  indicando a mudança do clima na América do Sul por conta da destruição da floresta tropical.

Além de afetar a capital paulista, secas prolongadas comprometaram, nos últimos anos, o fornecimento de água em Buenos Aires, Lima e Bogotá. “Isso já não é predição ou projeção, há evidências que o clima mudou e o que tememos é que as atuais observações já indiquem um quadro de falência multipla de órgãos” afirmou o principal autor do documento, o biogeoquímico Antônio Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

Segundo ele, após a quase completa destruição da Mata Atlântica no Sudeste, a Amazônia passou a funcionar como “back up”, fornecendo chuvas ao resto do país. No entanto, a destruição de cerca de 762 mil km2 da floresta no Norte empurrou o sistema à beira do colapso.

“O paralelo que sempre faço é com um pinguço: ele sobrecarrega o corpo, fica de ressaca, mas o fígado dele trabalha e em dois dias ele está bom de novo. Enquanto você tem a floresta, o sistema climático está controlando as pressões externas. Quando você remove a floresta, você não tem mais o fígado. É um pinguço sem figado”, explicou Nobre em entrevista ao InfoAmazônia.

Bomba de água
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Imagens de satélite mostram as nuvens de umidade que se movimentam da Amazônia ao sul do continente. Foto: NASA

O pesquisador do INPE foi, em 2004, um dos autores do estudo que provou a existência da bomba biótica, ou “a bomba de água” na Amazônia.  As evidências demonstram que a floresta ao transpirar a água presente no solo acaba por “sugar” mais umidade do oceano atlântico. Essa umidade, empurrada por ventos alísios, choca-se com os Andes e leva chuvas ao Sudeste.

As chuvas, além de regarem a própria Amazônia, alcançam o que Nobre chama de “quadrilátero da sorte”, uma zona entre Buenos Aires e São Paulo, Cuiabá e os Andes, onde se produz grande quantidade de insumos agrícolas. Segundo os estudos compilados em “Futuro Climático da Amazônia” é possível afirmar que o bioma influencia 90% do regime de chuvas da América do Sul.

Desmatamento zero e reflorestamento

Representantes das ONGs presentes no Fórum, defenderam a proposta do desmatamento zero frente às conclusões de que a regulação climática provida pela Amazônia pode entrar em colapso. O ambientalista Cláudio Maretti, do WWF, afirmou que é preciso estabelecer imediatamente um limite de quanto se pode destruir da Amazônia. “Ao menos, deveríamos ter um saldo igual a zero quanto comparamos desmatamento e reflorestamento.”

Nobre enfatizou que as atuais medições anuais de aumento ou diminuição de desmatamento não revelam a dimensão do problema. “A dívida que temos de desmatamento acumulado é o mais importante, pois é isso que controla o clima”, disse

O pesquisador propõe que as áreas onde já não existe cobertura vegetal sejam reflorestadas. Ele lembrou que na China, onde atualmente há maior crescimento de cobertura florestal em todo o mundo, as plantações foram iniciadas como forma de combater a degradaçao do solo e a falta de água.


O Brasil visto pela perspectiva da água
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Gustavo Faleiros

Falar que o Brasil é a terra das águas é um tremendo clichê. Mas eis aí um clichê verdadeiro: não há outro lugar no mundo com tanta água quanto aqui. Acredite, existe um rio bem ao seu lado, senão bem embaixo dos seus pés. Porém, a rápida urbanização do país  poluiu, desviou, escondeu, soterrou milhares de quilômetros de cursos da água.

Para mapear a questão hídrica na Amazônia, nós recentemente mergulhamos (perdoem o trocadilho) em dados de diversas organizações.

Fizemos isso porque estamos lançando um aplicativo para coletar dados sobre questões hídricas na Amazônia, Nossa ideia é disponibilizar um mapa base detalhado o suficiente para que os relatos cidadãos possam ser localizados em trechos específicos de um rio ou igarapé.

O que descobrimos é que, embora existam dados bastante detalhados, eles nem sempre possuem licenças abertas.

Aqui uma breve descrição dos dados que investigamos.

1. Nossa opção foi criar o mapa do aplicativo “Água” utilizando os dados do Open Street Map. Os dados ainda não são tão detalhados, mas estão em constante atualização e a licença de uso permite a criação de produtos derivados

2. Trechos de drenagem – Dados do IBGE-Brasil. Como se pode ver, a enorme quantidade de detalhes mal permitem ver a base do mapa. O arquivo está disponível para download, mas o uso para criar produtos ou aplicativos deve ser autorizado em comunicação com o órgão.

3. Finalmente também olhamos para os dados do projeto Hydrosheds feito em parceria entre a ONG WWF e o serviço geológico dos Estados Unidos (USGS). Assim como os dados do IBGE, possuem grande detalhe, embora o nome dos rios não esteja disponível no arquivo shapefile (SHP). Também estão disponíveis para download, mas apenas para fins de pesquisa, com outros usos possíveis apenas com autorização. Aqui o link para baixar os dados


4 mapas interativos para conhecer a Amazônia
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Gustavo Faleiros

Mapas sempre foram instrumentos poderosos de comunicação. Tão eficazes que, no passado, os cartógrafos eram mantidos perto dos reis e governantes. Basta lembrar da luxuosa galeria dos mapas do Vaticano, encomendada em 1580 pelo Papa Gregório XIII, exatamente quando a igreja expandia sua influência de carona nas caravelas e galeões.

Em 2010, a Biblioteca Britânica reuniu na exposição “Mapas Magníficos: Poder, Propaganda e Arte” alguns dos trabalhos mais importantes em séculos de cartografia. O espanhol Diego Gutierrez produziu, em 1562, o Mapa das Américas, para refletir o poder do império de Felipe II, que se estendia da Linha do Equador ao Trópico de Capricórnio .

Em seu mapa se vê a representação, ainda que pouco fiel, ao que hoje sabemos ser o traçado do Rio Amazonas.

amazonia antiga Clique para entrar no mapa interativo.

O mapa de Gutierrez foi impresso em Antuérpia, na Bélgica, então o centro para publicar as obras sobre o novo mundo. Não por acaso, nesta cidade nasceu Mercator, o pai da cartografia moderna. Hoje, porém, não é preciso estar na Europa para se produzir mapas. Graças à internet, a geografia vive um renascimento similar à época dos descobrimentos.

Nós de InfoAmazônia abusamos dos mapas digitais para comunicar. Então vai aqui nossa primeira seleção de mapas interativos sobre a Amazônia. Use os controles de zoom e o mouse para explorar.

1. A relação entre rodovias e desmatamento na Amazônia

2. As 171 hidrelétricas já construídas e as 276 em planejamento

3. A relação entre trabalho escravo e desmatamento entre 2003 e 2012

4. Terras Indígenas nos 9 países da Amazônia

Para ver mais, visite nossa página de mapas – http://infoamazonia.org/pt/maps/


Bem-vindos ao blog do InfoAmazonia
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InfoAmazonia

Em 2012, jornalistas que há anos escreviam sobre política ambiental se uniram a ativistas e programadores para explorar o rico universo de informações sobre a Amazônia. Para isso, resolvemos aproveitar o poder da internet. Ou seja, valorizou-se a informação multimídia, com interatividade e visualização de dados. Assim nasceu o InfoAmazônia.

infoamazonialogo

Nossa missão é aumentar conhecimento sobre a maior floresta tropical do planeta. Por isso essa parceria com o UOL nos deixa muito contentes. Através de mapas interativos e infográficos você poderá acompanhar os últimos dados do desmatamento, além de conhecer as principais questões ligadas às terras indígenas, à mineração, às hidrelétricas na região. Além disso, vamos mostrar a riqueza cultural amazônica, intimamente ligada ao conhecimento tradicional de sua gente sobre a diversidade de plantas e animais.

Na Amazônia vivem 33 milhões de pessoas em um território de 7,8 milhões de km2 que se estende por nove países, onde hoje sobrevivem 385 povos indígenas. Na Amazônia está mais da metade das florestas tropicais remanescentes do mundo e o maior número de espécies vivas. No entanto, a região enfrenta graves problemas ambientais por conta da exploração pouco sustentável de suas riquezas naturais.

O mapa abaixo foi batizado “Amazônia sob Pressão”, inspirado por Atlas de mesmo nome, cujos dados foram colhidos por um consórcio internacional de 11 organizações.

Utilize os comandos de zoom e use o mouse para explorar as informações em mais detalhes


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