Blog do InfoAmazonia

Arquivo : outubro 2016

Manaus amanhece encoberta por fumaça de queimadas
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Incêndios florestais e alta temperatura trazem fumaça de volta à capital do Amazonas

Por Síntia Maciel

Com temperatura de 36ºC e sensação térmica de 43º C, conforme dado do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), Manaus amanheceu coberta por uma densa fumaça nesta sexta-feira, 21.

Fumaça preta cobriu Manaus na manhã desta sexta-feira, 21. Foto: Márcio Melo

Fumaça preta cobriu Manaus na manhã desta sexta-feira, 21. Foto: Márcio Melo

“A nuvem de fumaça que amanheceu sobre a cidade nesta sexta-feira é oriunda das queimadas florestais e urbanas e das altas temperaturas. Pelo o que foi verificado pelo observador meteorológico da Rede de Meteorologia da Aeronáutica, entre o horário das 6h às 8h foi registrada uma fumaça, provavelmente de queimadas, na região do aeroporto de Ponta Pelada (Zona Sul)”, informa o meteorologista Gustavo Ribeiro do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

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Novo mapa interativo mostra 30 anos de violência contra indígenas no Brasil
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Mapa interativo CACI permite filtrar casos de ataques contra indígenas por povos, estados e período

Uma compilação de dados dos últimos 30 anos revela que o extermínio de indígenas segue em marcha por todo país. Seja na Amazônia, no Cerrado, remanescentes de Mata Atlântica ou zonas urbanas, 947  índios de etnias diversas foram assassinatos entre 1985 e 2015.  A informação faz parte da nova plataforma do InfoAmazonia: CACI – Cartografia dos Ataques Contra Indígenas.

Organizados em um mapa interativo, os casos de homicídio podem ser filtrados de acordo com os povos, estados e períodos mais atingidos pela violência.  A palavra “caci” também significa dor em guarani.

O projeto, feito em parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo e Armazém Memória, representa o primeiro esforço de unir os documentos mais importantes no monitoramento de ataques contra indígenas, os relatórios anuais da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).

Ao geolocalizar os crimes no mapa, CACI faz a sobreposição com outras informações cartográficas, como os territórios indígenas, as áreas desmatadas e as hidrelétricas. Como em outros projetos do InfoAmazonia, esta linguagem permite relacionar fatos isolados com transformações ambientais de grande escala.

Para aprofundar o estudo dos casos de violência e revelar tendência, a plataforma também traz quatro dossiês elaborados por Marcelo Zelic, fundador do Armazém Memória e pesquisador da história recente das violações contra povos indígenas no país.

Um dos dossiês detalha o caso do Mato Grosso do Sul, onde, segundo sua avaliação, ocorre um genocídio. “Um em cada dois assassinatos de indígenas registrados no Brasil entre 2003 e 2014 aconteceu no Mato Grosso do Sul. Estado tem a segunda maior população indígena e pior distribuição de terras”, detalha o texto de Zelic.

No lançamento da plataforma CACI em São Paulo, a liderança guarani-mbya Tiago Honório dos Santos ressaltou que a questão da violência contra indígenas permanece invisível à sociedade brasileira e que os direitos aos territórios não são respeitados.

“Estive em Mato Grosso do Sul visitando os parentes e realidade é bem dura. Hoje, os Guarani-Cayowaá, assim como todos os povos indígenas do Brasil, são vistos como um estorvo ao progresso”, disse o indígena.

Navegue pela plataforma CACI no mapa interativo abaixo ou no endereço – http://caci.rosaluxspba.org/


InfoAmazonia lança mapa do massacre de indígenas no Brasil
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Captura de tela da plataforma Caci

Captura de tela da plataforma Caci, que será lançada na terça-feira, 11 de outubro

Um debate sobre violações históricas dos direitos indígenas e de resistências será realizado na próxima terça-feira, dia 11 de outubro, em São Paulo. O evento começa às 19h e terá a apresentação da plataforma Cartografia dos Ataques Contra Indígenas (Caci) e da HQ Xondaro, em uma roda de conversa com participação do portal De Olho nos Ruralistas.

A Cartografia dos Ataques Contra Indígenas é um mapa interativo de assassinatos de indígenas no Brasil feito a partir dos registros do Conselho Indigenista Missionário e da Comissão Pastoral da Terra. A visualização, que explicita a constância com que povos originários foram e continuam sendo massacrados no país, foi elaborada a partir dos relatórios publicados pelas duas organizações entre 1985 e 2015. O projeto foi desenvolvido pela Fundação Rosa Luxemburgo, em parceria com Armazém Memória e InfoAmazonia, e está baseado em dados abertos: todas as bases utilizadas poderão ser baixadas na página da plataforma. Caci significa dor em Guarani.

Em todo o período, 947 indígenas foram assassinados no Brasil e 44% eram do Mato Grosso do Sul. Um deles é Semião Fernandes Vilhalva, morto por fazendeiros com um tiro no rosto em 2015 depois do acirramento de disputas no estado resultantes da demora na demarcação de terras indígenas. No mesmo ano, em Santa Catarina, um homem se aproximou de uma criança, acariciou seu rosto e a atacou com um estilete no pescoço, degolando-a.

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Em estado de alerta, municípios do Amazonas são avaliados por Defesa Civil
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Equipes das Defesas Civil do Estado e Nacional fizeram visitas técnicas a Envira e Lábrea, que integram os leitos dos rios Juruá e do Purus

Por Síntia Maciel

Equipes da Defesa Civil percorreram, no final de setembro, os municípios amazonenses de Envira e Lábrea que são cortados pelos rios Juruá e Purus, respectivamente. As visitas devem gerar um relatório que será publicado nas próximas semanas para avaliar os danos ocasionados pela estiagem que afeta tais regiões. Juntos, os treze municípios que integram as calhas dos dois rios concentram uma população de mais de 63 mil pessoas, de acordo com os números estimados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Defesa Civil não estimou uma data exata para publicação deste relatório.

Tanto Lábrea quanto Envira se encontram em estado de alerta desde o mês de julho por apresentarem problemas de navegabilidade, em virtude da seca dos rios.

Conforme informações do secretário executivo da Defesa Civil do Amazonas, coronel Fernando Pires Júnior, o objetivo da visita técnica foi analisar juntamente com o órgão nacional, a evolução do desastre em municípios prejudicados pelo baixo nível dos rios e constatar as dificuldades enfrentadas pela população durante o período de anormalidade.

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